O Dentinho Porcalhão na Fábrica da Mastigação
quarta-feira, 1 de março de 2017
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Calouro Solidário: Acadêmicos trabalham educação e saúde integral
Calouro Solidário: Acadêmicos trabalham educação e saúde integral: Matéria disponível em Unisul Hoje , no dia 11/05/2012. A Fundação Educacional Joanna de Angelis, que abraça os projetos Oficina do sab...
Calouro Solidário: Acadêmicos ajudam crianças na prevenção da cárie
Calouro Solidário: Acadêmicos ajudam crianças na prevenção da cárie: Matéria disponível em Unisul Hoje , n o dia 11/05/2012. A Fundação Educacional Joanna de Angelis, que abraça os projetos Oficina do ...
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Prevenção das doenças bucais na infância
As Principais causas das doenças bucais na criança são:
1 – Ambiente sócio-psíquico desequilibrado, gerando angústia e ansiedade
constante na criança;
2 – Alta frequência do consumo de açúcar e demais carboidratos
refinados;
3 – Má higiene bucal.
Dentro de uma estrutura sócio-psíquica saudável existem certos
princípios básicos, bons, que todo o ser humano deve seguir, inclusive as
crianças (horário para dormir, comer, alimentação equilibrada, hábitos de
higiene, etc). Esses bons hábitos englobam a higiene oral. A escovação dos
dentes ajuda na prevenção das cáries e doenças gengivais e deve-se inicia-la
logo que nasçam os primeiros dentes de leite (principalmente antes de deitar
porque durante a noite a produção de saliva é bem reduzida).
Uma quantidade normal de saliva (que é controlada pelo sistema nervoso
autônomo) é importante para a proteção e saúde dos dentes e das gengivas.
Quando não há salivação, formam-se aftas, as gengivas inflamam-se e cáries
dentárias aparecem em grande número. Uma redução acentuada ou total ausência de
saliva resulta em boca seca com cárie rampante (cárie de aparecimento súbito,
que atinge rapidamente todos os dentes) e é comum em pessoas tensas, nervosas e
perturbadas. Num ambiente mais afetivo, a criança entra em contato com o seu
sentimento genuíno que é o amor e a salivação torna-se ideal, protegendo melhor
os dentes e as gengivas.
Não podemos confundir afeto com mimo, pois este último prejudica (a
criança percebe bem a diferença entre um e outro). Dar afeto para a criança
seria dar todo suporte psicológico de que ela necessita, isto é, dar-lhe
conforto, segurança, tolerância, frustrá-la sempre que preciso em seus desejos
neuróticos, conscientizar os erros, ou seja, saber lidar com os problemas que
surgem no dia-a-dia, pois só assim é que a criança vive mais na sua própria
sanidade e tem um enorme desenvolvimento.
É claro que este papel (educar) é fundamental para os pais, mas os
professores também colaboram na formação psico-social da criança. A criança
criada num ambiente com muita censura vive numa angústia constante que a faz
sofrer muito e, inclusive, adquirir doenças físicas, como, por exemplo, cáries
dentárias. Assim, com uma orientação baseada no afeto, a criança viverá mais na
ação boa, certa, e formosa, se desenvolvendo bastante e mantendo sua saúde
física e mental.
Em termos de alimentação, a criança tem uma grande gama de opções: por
exemplo, se ela não gosta muito de frango, pode substituir por ovo, carne,
peixe. Se não gosta de cenoura, pode comer abóbora, batata. A maioria das
crianças gosta de doces, porém as mais equilibradas nunca deixam de ter
refeições normais para apenas comerem guloseimas. O que mais prejudica os
dentes é consumir, com muita frequência, entre as refeições: balas, gomas de
mascar, chocolates, bolos, biscoitos recheados, refrigerantes, etc.
O consumo de açúcar branco em excesso é um sintoma de desequilíbrio
psíquico que conduz à doença. Conforme explica Cláudia Pacheco: As pessoas que não se alimentam, da beleza,
bondade e verdade da vida e dos outros, como não se satisfazem interiormente, acabam
por buscar um mecanismo de compensação com doces, balas, sovertes e guloseimas
em geral. A problemática da inveja é, portanto, básica e deve ser
conscientizada para o equilíbrio psico-físico. No caso da criança, o ambiente
sócio-psíquico no qual ela está inserida é fundamental para o seu bem estar,
pois ela capta facilmente energias boas ou negativas. Se ela convive num meio
familiar carente de afeto e de consciência, ela sofre muito, fica angustiada e
procura comer mais guloseimas. O que precisa fica claro é que mesmo sem
consumir muito açúcar, a criança que está constantemente ansiosa altera sua
salivação aumentando os riscos de doenças bucais.
Os pais e professores conscientes de sua patologia deixam que as
crianças se desenvolvam naturalmente, sem tanta interferência negativa –
projetando-se nos pequeninos, reprimindo, censurando a visão dos problemas,
ensinando-lhes uma atitude de máscara artificial o que acaba por provocar as
somatizações (doenças físicas em geral). (PACHECO, apud SGRINHELLI; COELHO,
1998, p. 89 – 90).
A criança já possui em sua estrutura psico-física natural tudo o que
necessita para tornar-se um adulto saudável – basta que os que com ela convivem
ajudem-na a desenvolver hábitos saudáveis como:
a) a
repressão de desejos neuróticos e destrutivos, mas somente através da
conscientização e não da violência e castigos. Por exemplo: o consumir balas e
gomas de mascar e a falta de escovação dos dentes fazem parte dessa atitude de
prazer em se destruir que está presente,
inconscientemente, em crianças e adultos; e os adultos tem o dever de
impedir que a criança use de sua liberdade para se destruir; (p. 90)
b) o
incentivo à ética: a criança só se desenvolve se obedecer a uma ética interior,
valorizando a verdade, o agir no bem, a beleza, o respeito a Deus e aos valores
universais. Só assim o seu Ser poderá desabrochar integralmente. É muito fácil
a criança (ainda não corrompida) adotar uma conduta de valores verdadeiros,
belos e bondosos muito melhor do que o adulto (já hipócrita e muito invertido
em seus valores existenciais); (p.90)
c) A
tolerância com a visão das dificuldades, erros e problemas, quer sejam os
próprios ou dos demais, pois a intransigência gera ansiedade e doença; (p. 90)
d) Fazer
o bem para o próximo e para si mesmo – esta premissa, considerada como
ultrapassada, irrealista e utópica é, na verdade, a principal regra para uma
boa saúde física, psíquica e social. Infelizmente a sociedade, que é dirigida
por adultos neuróticos, obriga a criança a deformar sua estrutura interna
natural, invertendo seus valores e vendo no egoísmo, na agressividade e no
materialismo (dinheiro, poder, prestígio) os principais valores existenciais.
As doenças são, portanto, uma consequência natural dessa inversão. (p. 90)
O ser humano que é voltado para sua
própria pessoa não recebe de volta a bondade, que só existe ao se interessar
pelo próximo – não conseguindo desse modo viver o bem, que so existe em uma
atitude de retorno ao que realizou. (KEPPE, 81, 2011). O bem é um processo de
retorno da conduta boa que se tem, pois se o ser humano só quer cuidar de si
mesmo, não constrói a energia que só ele pode desenvolver em seu próprio
benefício – posso dizer que essa é a lei denominada do retorno, de que muitos
pesquisadores falam. (p. 81). Note o leitor que fazer algo de bom é obrigar-se
a deixar de lado o que se tem de ruim – e esse é o motivo de se obter muito
conforto para a própria personalidade. (p. 81)
Vejam os leitores como é complexa
a situação, posto que tudo deveria ser desinvertido – os hábitos da nossa
sociedade e os nossos valores (dos pais, dos profissionais de saúde, dos
educadores etc). (PACHECO, apud SGRINHELLI; COELHO, 1998, p. 90)
Mas muito se consegue fazer diretamente com as crianças, se nos
utilizamos destas noções científicas, pois, como elas estão de acordo com a
estrutura natural do ser humano, possuem um enorme efeito energético
terapêutico.
Temos que convir que a criança segue o adulto mais por telepatia e
intuição do que pela palavra. Daí a importância dos professores serem
conscientizados sobre o real valor dos nossos dentes naturais e também sobre a
nossa inveja e inversão psíquicas que, quando não percebidas, nos leva à
destruição dos nossos dentes (e, ainda por cima, sentimos um certo prazer ao
estragá-los). Com essa conscientização, os professores terão condições de
passar esse conhecimento para os pais dos alunos e também diretamente para os
alunos. A tendência das crianças é seguir as ideias e sentimentos dos pais e,
em parte, dos professores também.
Ação Solidária : Saúde Integral
Trabalho
psico-sócio educativo trilógico para prevenção das doenças bucais na
Universidade Unisul – Tubarão – SC (através da conscientizaçao keppeana).
Em Maio 2012, O livro “O Dentinho Porcalhão na Fábrica da Mastigação”
fez parte do Projeto Calouro solidário da Universidade Unisul em Tubarão – SC .
CALOUROS DO CURSO DE PEDAGOGIA PREPARANDO-SE PARA A APRESENTAÇÃO DA PEÇA
TEATRAL COM A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
KIT
EDUCAÇÃO E SAÚDE BUCAL ENTREGUE A 80
CRIANÇAS BENEFICIADAS
NA AÇÃO SOLIDÁRIA
Desenho feito pela
criança
ACADÊMICOS
DE PEDAGOGIA EM OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA COM
A PROF.ª ROSANDRA HÜBBE, PREPARANDO-SE PEDAGOGICAMENTE
PARA A AÇÃO SÓCIO-EDUCATIVA COM O
TEMA: SAÚDE INTEGRAL
O Dentinho Porcalhão na escolas infantis - prevenção das doenças bucais
Aplicação prática do trabalho psico-sócio-educativo trilógico
A maioria das crianças que conhece o livro do Dentinho Porcalhão se
identifica com o personagem e através dessa conscientização passa a adotar
hábitos melhores Essa conscientização vem sendo aplicada em consultórios
dentários, em escolas e instituições com
excelentes resultados .
Como nos casos das crianças B. A,
C.C., S. C. e T.S, de 5 anos que não gostavam de escovar os dentes e depois
da consulta dentária para prevenção eles ganharam o livro “O Dentinho Porcalhão
na Fabrica da Mastigação e seus pais relataram que eles passaram
a cuidar melhor dos seus dentes e a aceitar a escovação .
O menino D.B. de 4 anos fazia muitas birras na hora de escovar os
dentes, tomar banho , se vestir, etc.. Quando viu o desenho do Dentinho
Porcalhão todo machucado ele se identificou com o personagem e resolveu parar com suas birras .
A seguir vou apresentar os resultados obtidos em algumas das inúmeras escolas em várias regiões do Brasil
onde foi utilizado o livro “O Dentinho Porcalhão na Fábrica da
Mastigação” com o método de
prevenção das doenças bucais através da conscientização keppeana .
Na Escola de Educaçao Infantil “Primeiro
de Maio”, o livro foi utilizado em sala de aula para mais de
100 crianças , com idade entre 2 e 6 anos juntamente com uma explicação sobre
higiene oral , roda de conversa e conscientização sobre saúde bem como em
dois dias de atividade sobre o Corpo Humano, preparando para a Feirinha de
Ciências e Saúde , em 2009 . As crianças ficaram
sensibilizadas com a história. O Livro contribuiu muito para
o processo de conscientização dos alunos no que diz respeito aos cuidados
com os dentinhos e importância para a saúde em geral, que era o
objetivo da atividade. A maioria
dos alunos conscientizou sobre a importância da saúde bucal e sua relação
com nossas emoções.
Na Escola de
Recreação Infantil “Castelo dos Sonhos” as crianças tinham idade entre 2 e 6
anos , de 30 a 50 crianças. O livro foi utilizado em sala de aula
juntamente com uma atividade de pintura, roda de conversa e teatrinho do
Dentinho Porcalhão e foi feito um trabalho para conscientizar as
professoras . As professoras
perceberam a inversão que temos em relação ao que é bom, e ao próprio trabalho
também. Com essa percepção ficou mais fácil lidar com as crianças (que também têm
essa inversão), e com as colegas de equipe. As crianças gostaram muito do
teatrinho onde eles se identificaram com o Dentinho Porcalhão. E depois da roda
de conversa as crianças comentaram sobre não querer escovar os dentes. Os alunos conscientizaram sobre a
importância da saúde bucal e sua relação com nossas emoções .
No Projeto Crescer com Arte em Cambuquira – Saúde Bucal, o livro foi
utilizado no consultório dentário para crianças de 2 a 12 anos juntamente com uma explicação
sobre higiene oral, conscientização sobre saúde e roda de conversa , com aproximadamente 65
crianças pela dentista Monica Silveira .As crianças captaram muito bem os conceitos de inveja e sua relação
com os dentes cariados e o amor e sua relação com o cuidado com os dentes,
porém deve-se repetir várias vezes os conceitos nas consultas. Os pais relataram que depois
dessa conscientização as crianças começaram a escovar mais os dentes
espontaneamente e também notam que as crianças “deram birra” por um
período menor comparado ao período antes da conscientização. Outro fato
que chamou a atenção é que as crianças começaram a gostar de ir às consultas no
dentista.
Na Escola Municipal Nelson Rezende de Três Corações, MG, a Prof. Andrea Diniz aplicou com crianças de
mais de 6 anos em sala de aula juntamente com uma explicação
sobre higiene oral e roda de
conversa para aproximadamente 30
crianças e observou que “O livrinho despertou nas crianças o
interesse sobre os cuidados dos dentes, e que facilitou o entendimento do
assunto” . Os alunos conscientizaram sobre a importância da saúde bucal e sua
relação com nossas emoções.
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